Mais de 2.500 parques e jardins mostram o quanto Berlim é verde.
No histórico paisagístico dos parques berlinenses encontram-se elementos dos jardins barrocos do século 17 e 18 e componentes influenciados pelo jardim paisagista inglês do século 19. No final dos anos de 1800 e início de 1900, surgiram os Volksparks (parques populares), que foram instalados como parte de um movimento para melhorar a qualidade de vida dos habitantes que sofriam com os efeitos da poluição da Berlim abarrotada de indústrias e de cortiços. Na atualidade, os inúmeros Volksparks da capital alemã contribuem para tornar a cidade mais verde e mais agradável.
Nos séculos 20 e 21, surgiram parques públicos com conceitos e designs diferentes. Projetados ou adaptados para atender a diversas demandas contemporâneas, que refletem as mudanças sociais, ambientais e tecnológicas da sociedade, como: sustentabilidade e resiliência climática, acessibilidade e Inclusão, saúde e bem-estar, conectividade e tecnologia.
Dois exemplos de parques em Berlim
A origem do Tiergarten, literalmente traduzido “Jardim dos Animais”, remonta ao século 16, quando este local era um campo de caça dos nobres. Hoje, ele se encontra no coração da cidade, é um dos parques mais antigos e significativos da capital alemã e reflete as transformações políticas, sociais e culturais da Alemanha ao longo dos séculos.
O Tiergarten é o segundo maior parque e o mais central de Berlim. Com 207ha (2,07km²), perde apenas para o Tempelhoferfeld, que possui 300ha (3,00km²). É excepcionalmente grande para um parque urbano no centro de uma cidade com quase 4 milhões de habitantes. Em alguns pontos, ele tem um caráter florestal, com vegetação arbórea robusta e densa, que é mesclada por gramados, caminhos retos e outras vezes sinuosos. A área é equipada com playgrounds, restaurantes na beira dos lagos, áreas de banho de sol, canteiros coloridos de flores, inúmeras estátuas de personalidades importantes da história da Alemanha e esculturas de artistas de renome no país.
O Gleisdreieck, ou Park am Gleisdreieck, é um espaço vibrante e muito popular entre moradores e visitantes da cidade. O parque surgiu em duas etapas: a primeira foi inaugurada em 2011 e a segunda em 2013. Foi construído sobre uma antiga área ferroviária. Por isso o seu nome, Gleisdreiecke, que em português significa “triângulo dos trilhos”, oriundo do entroncamento ferroviário que ali existiu. Hoje, é um parque urbano dinâmico que mistura em harmonia natureza, lazer, cultura e esportes.
Não distante do Tiergarten e da Potsdamer Platz, o parque Gleisdreieck fica na região central de Berlim, próxima à e vizinho direto do Museu da Ciência e Tecnologia, Deutsches Technikmuseum Berlin. É um dos parques contemporâneos mais bem planejados da cidade e possui bosques, gramados, áreas para piquenique, espaços para concertos musicais e caminhos sobre uma trama de velhos trilhos de trem. O parque é equipado ainda por estações de diferentes modalidades de esporte, vários playgrounds criativos, cafés, restaurantes e espaços para eventos musicais. Trata-se de uma área verde de linguagem contemporânea com múltiplas possibilidades de uso, que preserva elementos históricos da infraestrutura ferroviária, criando uma fusão única entre natureza e história urbana.
Para quem mora ou está passando por perto destes dois parques, vale a pena fazer uma caminhada por entre suas alamedas e clareiras. É um passeio de bicicleta inesquecível.
Em uma visita guiada de 3 horas, a Areas-Berlin leva seus visitantes por caminhos repletos de história, surpresas e impressões no Tiergarten, um exemplo dos parques históricos de Berlim, e no Gleisdreiecke, marco do paisagismo urbano da atualidade berlinense. *Pode-se fazer este tour a pé, mas o tour de bicicleta é ainda melhor, pois permite ver mais e cansar menos nas mesmas 3 horas.
Entre em contato para agendar a sua visita guiada.
*os posts deste site estão sendo traduzidos automaticamente.
Lago no Parque Tiergarten, Berlim; Foto: Maristela Pimentel Alves, 2024
Parque Gleisdreieck; Foto: Maristela Pimentel Alves, 2019
Parque Gleisdreieck; Foto: Maristela Pimentel Alves, 2019